No dia 29 de agosto, celebramos o Dia Nacional de Combate ao Fumo, um lembrete crucial sobre os danos profundos do tabagismo e E-cigarros e a importância de escolher um estilo de vida saudável e livre de nicotina. Nesta data, unimo-nos como sociedade para destacar os riscos associados ao tabaco e aos cigarros eletrônicos, destacando a necessidade de conscientização e ação.
O não tabagismo é uma decisão que não apenas melhora a saúde individual, mas também contribui para um ambiente mais saudável e sustentável. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa evitável de morte no mundo, ceifando milhões de vidas anualmente devido a doenças como câncer, doenças cardiovasculares e pulmonares. Além disso, o tabagismo passivo afeta não fumantes, aumentando os riscos de problemas de saúde.
Em meio a essa batalha contra o tabaco, surgiram os cigarros eletrônicos, muitas vezes promovidos como alternativas mais seguras. No entanto, é importante entender que esses dispositivos não são isentos de riscos. Os cigarros eletrônicos (ou vapes), contêm líquidos que podem conter nicotina, produtos químicos tóxicos e até mesmo metais pesados. A inalação dessas substâncias pode causar danos pulmonares graves, irritação das vias aéreas e aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Além disso, os vapes podem ser igualmente viciantes, levando a uma dependência preocupante, especialmente entre os adolescentes. Estudos mostram que o uso de cigarros eletrônicos entre os jovens está aumentando, o que é alarmante, e já somos impactados, dia após dia, com as notícias de malefícios e mortes causadas pelo uso desses dispositivos.
As estatísticas não mentem! De acordo com dados da OMS, aproximadamente 8 milhões de pessoas morrem anualmente devido ao consumo de tabaco, e dessas, mais de 7 milhões são fumantes ativos. No Brasil, estima-se que o tabagismo seja responsável por cerca de 156 mil mortes por ano. Além disso, a introdução dos cigarros eletrônicos trouxe novos desafios: nos Estados Unidos, por exemplo, houve um aumento de 135% no uso de cigarros eletrônicos entre os jovens do ensino médio em apenas dois anos. Já no Brasil, aproximadamente 1 a cada 4 jovens de 18 a 24 anos no Brasil (23,9%) já utilizou alguma vez um cigarro eletrônico, embora os aparelhos tenham a venda proibida no país. A tendência é de alta, no ano passado esse percentual era de 19,7%, ou seja, 1 a cada 5 indivíduos na faixa etária. O crescimento, em apenas 12 meses, foi de 21,3%. O que é tido como “moda” pelos jovens é fato preocupante e extremamente danoso.
O Dia Nacional de Combate ao Fumo nos lembra de nossa responsabilidade coletiva em promover a saúde e prevenir doenças relacionadas ao tabaco e para proteger as gerações futuras. Educar-se sobre os riscos do tabagismo e e-cigarros é fundamental para fazer escolhas informadas e impactar positivamente a saúde pública.
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